Pequena crise identitária sentada na mesa de um bar

Fui compartilhar o post de um amigo no LinkedIn e notei que apareceu o tal “cargo” que fica expostinho como nosso subtítulo. Me achei prepotente por escrever “coordenadora de audiovisual”. Genérico né? Amplo. Sinto que não coordeno nem minha própria casa. Sou coordenada pela soberania felina. Com a crise identitária, além de submissa de pet, … Continue lendo Pequena crise identitária sentada na mesa de um bar

Fantástico Mundo

Tenho um universo particular. Não tenho como compartilhar, ele tá todinho dentro de mim. Se dobrando e desdobrando, criando fendas, buracos negros e galáxias inteiras de pensamentos por vezes brilhantes, por vezes explosivos. Um dia, quem sabe, é uma explosão brilhante. Em meu pequeno mundinho mental a convivência é bem difícil. A dualidade de tentar … Continue lendo Fantástico Mundo

A sua tatuagem combina com a minha

Sabe o trecho “seu all Star azul combina com o meu de cano alto”? Esse se tornou meu ideal de conexão. O exemplo de almas que se encontram. Que foram fadadas a isso de certa forma. Por que? Também queria saber. Me conectei com um tal alguém. Começou superficial, físico e imagético. Até que evoluiu. … Continue lendo A sua tatuagem combina com a minha

Querido diário distópico

Disfuncional? Diarístico? Didático? Eu não sou didática. Diegético? Não lembro se sei o que isso significa. Querido distópico diario, Hoje bateu um sentimento esquisito, daqueles que vc sente que precisa de uma estrela guia. Lua de cristal, que me faz sonhar. Errei a referência, Sandy! Acho que tem vezes que aparece aquele mestre dos magos … Continue lendo Querido diário distópico

Miado do exílio

O meu gato tem bigodes Que mexem quando vê sabiá, Passa os dias caçando as aves Que só queriam pelo céu voar. Alguns viraram estrela Os três de hoje são meus amores De pelos como aquarela E olhos de todas as cores. As noites que passam em claro Se equivalem as manhãs dorminhocas Rugem um … Continue lendo Miado do exílio

Confessionário

Encararei a página em branco a minha frente como um confessionário, e sendo o tal, compartilharei um pecado particular. Oi, meu nome é Cal e tenho um prazer único em ver pessoas tropeçando na rua. Simplesmente me traz alegria observar um ser humano catando um cavaco. Não tenho certeza se esse é o espaço pra … Continue lendo Confessionário

Em Algum Momento Tivemos Paris

Não tenho certeza como os roteiristas de comédias românticas começam seu trabalho. Será que todes acreditam no amor ou na paixão? Em destino ou o que quer que seja a explicação pro casal da trama da vez ficar junto? Uma jovem que foi parar, meio sem querer, na França. Emily aonde? Quem vai pra Paris? … Continue lendo Em Algum Momento Tivemos Paris

Você escreve e eu faço o desenho

Aos 29 anos você já aprendeu algumas coisas sobre a vida. Nem tantas, mas acumulou algumas experiências pelo caminho. Um zero numa prova, um coração partido, uma bebedeira descontrolada, uma vida talvez universitária, uns empregos ou estágios. Frustrações, alegrias, sentimentos diversos. Mas como explicar a dor tão cedo? Tô há dias tentando fazer com que … Continue lendo Você escreve e eu faço o desenho

Pantera de quarteirão

Só não gosta de gato quem nunca conviveu com um. Essa é minha teoria, e vou defende-la até o fim. Se existe um documentário inteiro da Netflix (que – infelizmente – não está me pagando para fazer essa propaganda) defendendo que a Terra é plana, então acredito, veementemente, que posso convencer alguém que ter um … Continue lendo Pantera de quarteirão

Eu invejo o Dr. Dolittle

Cal, você brincava de bonecas quando era criança? Não exatamente. E nessa parte, obrigo-me a louvar meus pais por nunca imporem brinquedos de gêneros pseudo pré-determinados. Acontece que nunca liguei pra boneca nem pra carrinho. Era da turma dos impecáveis bichinhos (vivo para uma rima). Comigo não tinha essa de Barbie. Autorama achava até divertido. … Continue lendo Eu invejo o Dr. Dolittle